Dizem que a gente sabe que chegou à maturidade quando alcançamos a estabilidade de humor ou quando passamos a ter mais tolerância às frustrações, erros e fracassos e até mesmo maior facilidade nas interações sociais.
Mas, a característica mais interessante da tal maturidade é quando você entende o que você quer e o que você não gosta, que podemos entender como fortalecimento da identidade. É quando, entre outras coisas, você aprende que não adianta ficar com uma pessoa para esquecer outra.
Pessoas não são como roupas: se uma estraga ou deixa de servir, não basta ir até uma loja e comprar outra. Precisamos dar tempo e deixar a ausência de uma antiga reciprocidade maturar e virar uma doce lembrança.
Tentar trocar uma pessoa por outra é não gostar do cheiro, se incomodar com a fala e não querer ficar junto de quem está chegando. Não porque se tem a cabeça na pessoa que se foi, mas sim por que o jogo de “um amor para esquecer outro” é vazio e sem sentido.
A tal maturidade também faz com que busquemos boas experiências.
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