Um dos meus ditados populares preferidos é:
A raposa perde o pelo, mas não perde o vício
Ele fala muito sobre o comportamento humano: um indivíduo viciado em fazer coisas erradas continua a praticá-los de maneira deliberada mesmo sofrendo as consequências de tais ações.
O mesmo vale para o bem: quem o pratica persiste em fazê-lo pois tanto as boas ações quanto as más ações são viciantes pois, em um estágio elevado de consciência, as ações são apenas ações e não se classificam em boas e más.
Por outro lado, a afirmação é perigosa e demonstra que o indivíduo persiste em seus atos mesmo sofrendo, como se quisesse sempre perder o pelo mesmo sabendo que ele pode ser mantido, basta apenas mudar algumas ações e colocar a mente em outro lugar.
Apesar de sermos humanos, ainda temos muito da raposa que insiste em perder o pelo e manter o vício. E é justamente por sermos humanos que devemos aprender o quanto o vício é prejudicial e nos faz perder o pelo.
A boa notícia é que estamos vivos para sermos cada vez menos raposas e nós só precisamos identificar o vício que nos faz tão mal.
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